Gljúfrabúi é uma pequena cachoeira que fica escondida no meio da montanha. Ela fica próxima a uma outra, bastante conhecida, a Seljalandsfoss no sul da Islândia. As quedas são parcialmente obscurecidas pela rocha do penhasco, e para se chegar nela é preciso seguir uma trilha no rio, para entrar num estreito desfiladeiro onde a água cai formando uma pequena piscina. Neste dia eu passei a noite em um camping, próximo onde poderia encontrar essa cachoeira, mas como cheguei tarde, deixei para encontrá-la durante o dia. Eis que, ao acordar ouvia o som das quedas d’água, e quando percebi, havia estacionado literalmente na entrada dela. Até então, não sabia que o acesso era justamente por esse camping. Difícil só foi conseguir coragem para enfiar os pés na água gelada, para entrar lá dentro rs. Na foto, aproveitei um desconhecido que entrou na cena, e fiz essa composição com um elemento humano servindo de escala 😁
As belíssimas cachoeiras de Háifoss são de tirar o fôlego, inclusive, por quem tem medo de alturas. Ficar na borda desse precipício algumas vezes me dava calafrios, mas ao mesmo tempo, a vista era hipnotizante e nem mesmo o mau tempo, pôde tirar meu encantamento pelo lugar. Esse foi um ponto que esperei muito para conhecer, e a principal razão que me fez escolher o verão para visitar a Islândia, foi exatamente estar nesta região, que, devido ao acesso dificultado, só se consegue chegar em estações mais quentes. Estamos nos limites das Highlands (Terras Altas). É uma região situada na parte central do país, e refere-se a vários conjuntos de montanhas, com vulcões e geleiras, onde o acesso não é tão fácil no inverno, inclusive, muitas estradas se fecham nessa época devido ao excesso de gelo na pista. No entanto, é onde existem belezas que eu nunca vi na vida e que nas próximas postagens irei mostrar. Para ver essa e outras imagens dessa viagem, não deixem de visitar meu site. Lá você encontra essas imagens com uma resolução maior e com mais detalhes.